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5 passos para não agir como vítima e ser protagonista da sua carreira


Você é vítima ou age como protagonista da sua história?


Para não ser vítima e assumir a postura de protagonista, precisamos desenvolver a habilidade de ser autorresponsável.


Autorresponsabilidade é a capacidade de atribuir unicamente para si a responsabilidade sobre aquilo que acontece em sua vida, seja positivo ou negativo. A colheita é certa, você está colhendo os frutos que plantou, está no lugar onde merece estar, por aquilo que fez ou deixou de fazer. Quando você é autorresponsável, entende e assume a responsabilidade pelos seus resultados.


Se vitimizar já é o contrário, é passar a responsabilidade de tarefas que não deram certo para o outro: culpar o chefe por ter falado tarde demais sobre o assunto; não entregar a meta, pois veio muito alta; não vender, pois não teve tempo; não prospectar, pois teve muitas reuniões... Ou seja, apontar o dedo para tudo e todos, ao invés de reconhecer que falhou, ou poderia ter feito melhor ou de maneira diferente. Essas características são de pessoas que não têm/praticam a autorresponsabilidade, não que você não esteja certo, mas não adianta estar “certo” e sem resultado. Não que não tenha realmente motivos ou que isso não aconteceu, mas tenha plena convicção também que você poderia ter feito de outra forma, se planejado melhor, não ter deixado para última hora. Enfim, você teve várias outras opções.


Mas podemos trabalhar essa habilidade? Claro, podemos e DEVEMOS. E digo mais, quando eu comecei a me colocar como protagonista da minha carreira, ela deslanchou.


Quando transferimos a culpa para outras pessoas ou circunstâncias, automaticamente nos colocamos como vítima e, com isso, somos incapazes de corrigir erros e melhorarmos enquanto profissionais. E essa transferência não nos afeta somente profissionalmente, mas na vida pessoal também. Ficar pensando “se fulano não tivesse feito isso, provavelmente eu teria…”, “não fui grosso, ele teve a resposta que mereceu”, e todas as outras desculpas que damos para nós mesmos tentando mudar a responsabilidade de nossos atos para outra pessoa nos afeta profundamente. Temos de saber que essa responsabilidade é somente nossa. Se ficarmos a vida inteira fazendo essa transferência de responsabilidade, que nada mais é que a tal transferência da culpa, muito provavelmente nunca sairemos do lugar.


Ao praticarmos a autorresponsabilidade no ambiente de trabalho não estamos contribuindo apenas para nosso próprio benefício, mas, sim, para todo o coletivo que ali está. Então, como podemos desenvolver essa habilidade tão importante?


- Pare, pense e avalie: reveja suas decisões e como suas atitudes impactaram tal situação;


- Veja em qual situação houve transferência de culpa: esse é um exercício para se praticar com o coração aberto, sem egocentrismo. Pense em situações de conflitos e perceba em quais delas você transferiu a sua responsabilidade para outra pessoa, em quais delas você não teve autorresponsabilidade;


- Assuma suas responsabilidades: após perceber onde você errou, onde faltou um pouco de discernimento em perceber que o problema não foi do outro, foi seu, você já está tendo autorrresponsabilidade;


- Mude seus hábitos: de nada adianta saber onde falha e não fazer nada para mudar. Tenha mais cautela em suas decisões e tente fazer diferente;

Aprenda com as falhas: a mudança não acontece do dia para a noite, então, se você ainda tem deslizes, não desanime. Lembre-se que é um passo de cada vez.

Não é tão simples, mas é possível. Você irá perceber como essa habilidade tem o poder de mudar drasticamente a sua vida. E não se esqueça que a prática e o aprendizado da autorresponsabilidade, tanto na vida pessoal, quanto na profissional, é contínuo!


Abraços.

Paula Queiroz

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